O caso começou em 1995, quando uma sequência de crimes que durou uma semana assustou a população uruguaianense. Os crimes tiveram inicio após a morte do policial militar Gilson do Prado Brum. O PM foi morto pelo vendedor ambulante Everardo da Silva Santos, conhecido com “Lau”.
Na ocasião “Lau” fugiu para a cidade de Paso de Los Libres, na busca por vingança, os encapuzados, por engano mataram Francisco Gonçalves Filho com 19 tiros. Porém, antes do fuzilamento, Francisco foi torturado, queimado e o corpo jogado em uma rua de chão na periferia de Uruguaiana.
Alguns dias depois, “Lau” foi entregue pela Policia Argentina à Justiça Brasileira e encaminhado ao então presídio da cidade, a uma quadra da sede da Brigada Militar. Em março de 1995, “Lau” foi retirado da sua sela pelos réus e executado, em frente ao presídio.
Em 2006, num primeiro julgamento 6 brigadianos foram julgados e absolvidos pela morte de “Lau”.
No julgamento de Quinta, que só encerrou na madrugada de sexta (26), quatro foram condenados a 16 anos de prisão e, dois a 7 anos e 3 meses todos em regime fechado. Os condenados poderão recorrer em liberdade. O ex-comandante Vanderlei Gonçalves, inesperadamente, foi “ABSOLVIDO”.

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